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Tommy, a melhor das óperas rock, completa 50 anos

José Teles



Roger Daltrey como Tommy

Foto: divulgação


Há 50 anos o The Who lançava a mais célebre as óperas rock, Tommy. Naquele mesmo ano o grupo mostrou trechos da obra no festival de Woodstock, um dos pontos altos do elogiado documentário sobre o evento, dirigido por Michael Wadleigh. Basicamente, Tommy é a história de um cara que se torna cego, surdo e mudo, descobre a potencialidade do tato, e acaba campeão dos campeões em pinball.


Não é exatamente um enredo com começo, meio e fim. A inspiração surgiu da leitura, por Peter Townshend, do livro de um guru indiano, Meher Baba. Também de suas próprias experiências pessoais. Quando criança Townshend sofreu abuso da avó materna, que lhe negava comida, e o castigava aplicando-lhes “caldos” numa tina cheia de água. Revelou ter sido também abusado sexualmente na escola. Na ópera, Tommy é sobre bullying do tio Ernie, e abuso do primo Kevin.


Tommy é o quarto álbum do The Who, e um dos mais elogiados do grupo, Aplaudido com entusiasmo nos palcos dos festivais onde foi tocado ao vivo. O álbum foi gravado entre setembro de 1968 a março de 1969, com participação dos integrantes também na composição (duas músicas são do baixista John Entwistle, e um blues de Sonny Boy Williamson). A grande sacada de Peter Townshend foi fazer com que as canções tivessem vida própria fora do contexto da obra.


Pinball Wizard, I Feel Free, See me Feel Me, por exemplo, foram lançadas como bem sucedidos singles. Acid Queen recebeu uma versão matadora de Tina Turner, na trilha do filme homônimo, dirigido por Ken Russel. O disco da trilha fez tanto sucesso quanto o álbum original, ou talvez mais, com Elton John nas paradas internacionais com Pinball Wizard.




 

Aproveite e confira a nossa estampa: Acid Queen







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